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Sempre achei um desafio escrever sobre o Amor. Então aqui vai mais uma metáfora.


Em um belo dia um pequeno anjo estava cabisbaixo e sentado isolado dos demais anjos. Parecia que ele estava refletindo... pensando sobre algo, pois sua face era de questionamentos e dúvidas.



Foi então que a entidade superior chegou perto dele e pergunto: “posso me aproximar pequenino anjo?”. O anjo concordou com a cabeça e se afastou dando um espaço para ao mestre sentar.


Ambos ficaram contemplando o horizonte por alguns instantes até o silencio ser quebrado pelo mestre: “Sinto que estás pensativo, aconteceu algo que queira dividir comigo?”.


Com olhar ainda perdido o anjo desabafou: ”Eu não estou entendendo muito bem as pessoas lá no plano terrestre, mestre. O Senhor vive nos dizendo que o amor entre duas almas é o maior de seus milagres e o que vejo só são pessoas desiludidas. Elas reclamam que não são amadas. E muitas optam por ficarem sozinhas ou o pior escolher preencher seus corações por amores falsos, enganando o pobre coitado do coração com ilusões e mentiras. Isso me aflige demais! Não agüento presenciar falsas juras de amor. Não me motivo mais sorrir para aqueles que trazem sorrisos forçados e ilusões nos corações. Cadê a fé das pessoas para conquistarem o verdadeiro amor?”.


O grande ser Divino ficou um tempo calado como se tivesse procurando palavras que ele mesmo não tinha. Ele respirou profundamente, baixou a cabeça e ficou estático.


Ao perceber a reação da divindade o anjo sentiu-se constrangido, mesmo assim perguntou: “Está tudo bem?”


Foi então que o mestre levantou a cabeça e disse: ”Me desculpa pequenino. Mas se tem uma coisa que eu não posso é forçar o amor dentro do coração das pessoas. E isso simplesmente porque amor não é força, amor é espontaneidade. Amor aflora de dentro para fora. Amor não é imposto, amor é encontro. Se as pessoas estão descrentes e passivas as suas escolhas, paciência! Mas se tem uma coisa que o Amor deve fazer é despertar a esperança e o desejo da conquistar. Se os nossos irmãos lá embaixo estão se contentando com o pouco que lhe tem por perto, devemos aceitar. Se não há a gana da determinação e a coragem para conquistar o verdadeiro amor, devemos acatar. Se muitos estão cegando seus corações com falsas juras de amor, devemos respeitar”.


O anjo ficou pasmo com as observações de seu mestre e questionou: “Não. Não pode! Não podemos aceitar mentiras, pois esse é um pecado mortal. Precisamos fazer algo porque o amor é ...”


Calmamente o mestre apoiou suas mãos nos ombros do anjo e disse: “calma... não perca as esperanças. De fato alguns dos nossos irmãos lá embaixo estão se enganando e machucando os próprios corações pq não são crentes o suficiente para sentir o que é o amor de verdade. Nós não temos poder algum sobre o amor pq ele não é fingimento e nem representação. O amor é PLENITUDE... e só quem está disposto a buscá-lo enfrentando qualquer que for o obstáculo ou a critica será capaz de senti-lo.. Amor é uma alma somar-se a outra e assim torna-se único e unido.
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Depois de muito tempo sem dar a devida atenção para esse blog volto a postar algo. É uma metáfora que escvrevi para o curso de Practitioner em PNL.


Os 3 Ps

Em um reino distante chamado “Luz do Sossego” vivia os irmãos príncipes Pedro e Plínio. Pedro era um garoto arrojado, firme em suas atitudes e muito duro. Já Plínio era uma criança calma, observadora e serena. Embora ambos fossem de personalidades distintas, a cumplicidade era evidente nessa amizade.


Os anos se passaram e os dois belos príncipes cresceram e se transformaram em grandes homens.

Foi então que em uma bela festa Plínio sentiu o despertar do amor ao conhecer a bela e corajosa princesa Sophia. Princesa Sophia governava o reino de “Fides”, um lugar conturbado onde algumas pessoas insistiam em alimentar os sentimentos da intrigas, inveja, desconfiança e discórdia. Sophia amava demais seu reino, mas sentia-se perdida e sozinha no meio de tanta aflição, porém o seu coração vibrou com tanta harmonia e paz ao se apaixonar-se pelo príncipe Plínio.

Esse amor passou a despertar também a inveja e os comentários de algumas pessoas no reino “Luz do Sossego”.

Príncipe Pedro começou a alertar o irmão, questionando até que ponto todo aquele desequilíbrio no reino de Fides era bom para a imagem de Plínio. _ “Meu irmão, aqui nós sempre tivemos tudo tão facilmente, todos nos adoram ... temos as moças nos cobiçando, pessoas lindas e maravilhosas aqui. Por que querer se envolver com alguém de um lugar tão diferente do nosso?”

Plínio sereno como sempre terminou de ouvir o que o irmão tinha para falar e se retirou.

Na manha seguinte Pedro foi até o quarto do irmão para acordá-lo e o que encontrou ao entrar foi um bilhete onde dizia: ”Obrigado por tudo, irmão Pedro... mas fui em busca de meu próprio caminho. A luz e o sossego não está apenas aqui nessas terras, mas sim dentro do meu coração”.

Aflito Pedro saiu correndo em busca do irmão ... mas tudo foi em vão... desesperado Pedro foi atrás do sábio do Reino: “mestre, mestre.... Plínio foi embora. Ele foi embora. Precisamos encontrá-lo e trazê-lo de volta ... mestre, mestre o que fazemos?”. Calmamente o mestre dirigiu-se a Pedro e perguntou: “Por que queres ir atrás de Plínio?”. Confuso Pedro respondeu: ”Ora mestre, meu irmão não pode ficar longe de tudo isso aqui, isso é a vida dele, nossa amizade, todo nosso divertimento, as belas moças do reino, a vida tranqüila e cômoda que levamos .. tudo isso é a vida de Plínio”. O mestre respirou profundamente e fixamente olhou para Pedro e perguntou:”É a vida de Plínio ou a vida que vc queria que Plínio vivesse, Pedro? ”. Confuso e indignado Pedro refutou: ”mestre, Plínio sempre gostou dessa vida, nunca reclamou de nada”. E com a cabeça o mestre concordou: ”Sim Pedro, Plínio nunca reclamou dessa vida aqui no reino, mas também nunca disse que isso aqui era a perfeição para ele. Porém foi quando ele encontrou o amor foi que ele despertou para um novo começo, abriu seus olhos para um novo mundo. Um mundo de sonhos, mágica e alegria... coisa que nem todo mundo sabe o que é porque não acreditam em sonhos. Plínio foi em busca da sua plenitude .... e foi porque acredita naquilo que chamamos de os 3 Ps: a paciência,a persistência e a personalidade. ”

E então Pedro... vc vai ficar aí procurando o caminho de Plínio ou vai em busca de seu próprio caminho?